sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

E depois do adeus...


Pssst!!! Gostava de te deixar uma grande palavra de agradecimento. Fechar contigo estas ultimas horas. Porque se saio deste ano muito confuso, também saio um pouco mais esclarecido. E mesmo entrando no novo ano um pouco a medo, tenho a certeza que vou superar qualquer coisa que aconteça. Ensinaste-me a entender como são grandes os limites para a resistência humana! Maiores ainda para a alma! Não posso mesmo deixar de te agradecer. Porque se hoje estou um pouco mais "só", também me sinto mais acompanhado. E não é contraditório, porque aconteceram muitas aproximações e tu... tu és omnipresente: porque penso em ti quando estou feliz e quando estou triste, quando faço algo de bom e quando faço algo de errado. Como se tivesse ganho uma nova consciência! Ou se não nova, pelo menos mais vasta. E porque demorei tanto para exteriorizar? Porque custa, ora essa! Porque custa mesmo muito. Mas esta dor que não se sente vir chega com uma outra curiosa faceta: a da elevação! Porque mesmo quando doí, eu sinto-te presente e sinto aquilo que ficou. E o que ficou chama-se amor! E o amor incondicional traz-me paz! Paz com o que disse e o que não disse, com o que fiz e o que não fiz, com o que quer que isso tenha de bom e de mau. E assim posso dizê-lo e fazê-lo agora, na certeza que estarás consciente da minha consciência. E porque esta paz me mostrou que posso olhar para mim, encontrando-me; fazer o que gosto, definindo-me; encontrar a comunhão, preenchendo-me; dizer que sim e que não, respeitando-me; fazer vibrar o meu Ser, fazer sentido e reconhecendo-me!

Dias depois de chorar eu também sorrio...